terça-feira, 5 de junho de 2012

Londres consome R$ 3 bi com sedes olímpicas, menos que Pequim; Rio orça metade desse valor


     Capital da Inglaterra, e do esporte dentro de pouco menos de dois meses, Londres já se vê preparada para a Olimpíada.
     A um custo aproximado de R$ 3 bilhões (ou um décimo da previsão total de gastos com o evento), os organizadores praticamente finalizaram os trabalhos nas 30 sedes olímpicas.Foi levantada neste início de 2012, que a cotna batia em R$ 2,917 bilhões.
     O número final será inflado pela preparação de pontos turísticos da cidade que terão provas ao ar livre (como Hampton Court e The Mall), necessidades de última hora e aprontos finais. Esse processo inclui a instalação, entre outros, de itens como áreas VIPs, placares eletrônicos, equipamentos de cronometragem, bilheterias, balcões de informação e lixeiras.
     Mesmo assim, a Grã-Bretanha conseguiu ser mais econômica que a China, que consumiu com as sedes olímpicas cerca de R$ 450 milhões a mais para viabilizar a Olimpíada de 2008.
     A Olimpíada do Rio-2016, daqui a quatro anos, previu em seu dossiê de candidatura um investimento de R$ 1,518 bilhão, entre verba pública (R$ 953 milhões) e originária do Comitê Organizador (R$ 565 milhões), nas instalações olímpicas.
     O Estádio Olímpico de Londres, local das disputas do atletismo, foi o que mais ônus causou para os cofres londrinos. Saiu por R$ 1,35 bilhão e foi finalizado em março de 2011, três meses antes do prazo previsto. O mais importante palco dos Jogos Olímpicos (abrigará também as cerimônias de abertura e encerramento) tem capacidade para 80 mil pessoas.
     Somados, os 30 locais de provas da Olimpíada deste ano têm capacidade para receber 711,4 mil pessoas simultaneamente. O maior é o estádio de Wembley, que, lotado, comporta 90 mil torcedores.


Por Paola Morgado


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