quinta-feira, 7 de junho de 2012

A importancia do esporte para a educação

Por: Lívia Valladares


Sabemos que a prática de esporte é um instrumento educacional que propicia o desenvolvimento tanto individual quanto social da criança. O esporte, infelizmente, não é utilizado pelas instituições educacionais na proporção que deveria. Através da prática esportiva promovemos a socialização, a rotina, o cumprimento de regras, o respeito, a persistência, o saber competir, o aguardar a sua vez, o romper limites, o saber ganhar, o saber perder e muitos outros quesitos. É uma fonte inesgotável de conceitos éticos e morais tão importantes para a formação do indivíduo. O esporte é uma ramificação da Educação Física, porém deve existir independente dela. O professor de Educação Física deve sim proporcionar o conhecimento de cada esporte para que o indivíduo possa optar, com competência, qual esporte gostaria de praticar.  O esporte deve ser proporcionado pela escola em horário oposto às aulas para que o indivíduo possa frequentar e se dedicar. O esporte tem a capacidade de integrar o indivíduo independente da classe social, raça ou religião. Desenvolve no indivíduo a capacidade de trabalhar em grupo, de cumprir horário, de saber ouvir, de conhecer o próprio limite, conhecer o próprio corpo, de admitir que precisa melhorar, respeitar as diferenças e tantos outros aspectos tão difíceis de serem conscientizados, além de evitar o sedentarismo tão comum nos dias de hoje onde o indivíduo passa horas sentado em frente a um computador ou a uma televisão seja assistindo ou jogando videogame. O esporte deve ser o maior aliado da educação. Juntos promovem o desenvolvimento integral do indivíduo de forma harmoniosa e sadia despertando para a cidadania e assim formando pessoas de bem. Presenciamos no Pan-americano 2007 que nossos atletas embora estejam nos proporcionando tanta alegria pelo desempenho que estão tendo, não tiveram o mínimo de incentivo nem das escolas, nem do governo.

Jogos Mundiais para Transplantados

Por: Nathalia Diniz


Superação é a melhor palavra para decretar uma pessoa que vivenciou a doação de um transplante. Com toda a força, ela realiza uma nova etapa em sua vida, que pode inserir a prática de esportes. Os Jogos para Transplantados são prova disso. A competição revela que um transplantado pode atingir uma ótima forma física e a qualidade de vida. Também, é uma oportunidade de comover a opinião de pública sobre a necessidade de tornar maior o número de doadores de órgãos e, consequentemente , salvar mais vidas.
A 18ª edição do evento aconteceu na Suécia em 2011. Podem participar todas as pessoas que tenham sido transplantadas pelo menos um ano antes do início dos jogos (transplantes de coração, fígado, pulmão, rim ou medula óssea).
As modalidades esportivas que fazem parte dos jogos são as seguintes: badminton, boliche, ciclismo, golfe, lawn bowls (esporte parecido com a bocha), road race (corrida de estrada), squash, natação, atletismo, tênis de mesa, tênis e voleibol. Os números são de impressionar. Para se ter uma ideia, o recorde na prova de 100 metros rasos é de 11:18 segundos e no salto a distância é de 6.85 metros. A história dos jogos para transplantados já é duradoura. O primeiro evento aconteceu em Portsmouth, na Inglaterra, em 1978. Cerca de 100 competidores participaram, vindos do Reino Unido, França, Alemanha, Grécia e Estados Unidos. A competição vem evoluindo nos últimos tempos e os Jogos em Göteburg retratam bem essa evolução. 

Em 2009, a cidade de Gold Coast, na Austrália, recebeu atletas de 39 países. Cerca de 1.900 pessoas estiveram presente para partilhar e incentivar o evento. A próxima cidade-sede já foi escolhida: Durban, na África do Sul, receberá os jogos em 2013. 
Há igualmente os Jogos de Inverno, disputados nos anos pares desde sua primeira edição, em 1994. Em 2012, eles acontecem na cidade de Anzére, na Suíça.


E o mais legal é que todas as pessoas, de todas as idades são bem-vindas nessas competições, provando que não há limite para a superação. 


Os atletas competem divididos por gênero e nas seguintes faixas etárias:
De 18 a 29 anos de idade, de 30 a 39, de 40 a 49, de 50 a 59, de 60 a 69 e maiores de 70. Os menores de 18 anos competem nos chamados "junior events", separados por gênero e divididos por faixa etária nos seguintes grupos: 5 anos de idade ou menos, de 6 a 8, de 9 a 11, de 12 a 14 e de 15 a 17. Os jovens de 16 ou 17 anos podem competir nas provas de adultos, mas desde que só compitam nessa categoria a partir de então. 
Para participar é indispensável que todos os atletas apresentem uma autorização médica por escrito e assinada, da unidade de transplantes.
Como em edições anteriores, familiares e amigos podem acompanhá-lo durante a competição. 

Os Jogos para Transplantados são um sucesso e estão aí há mais de 30 anos para mostrar os benefícios que pode trazer um transplante de órgãos e a recuperação do paciente que nunca deixa de ser um esportista. 
Além disso, o evento desperta a conscientização do público sobre a importância de se ter mais doadores.






O esporte e o Islã



POR DAIANNA CARLA


Ao contrário do que muitos podem pensar,esportes são permitidos no Islam.De fato,o Islam nos  encoraja a praticar esportes,porque devemos cuidar do corpo que é um presente de Allah, deve-se buscar uma vida saudável e esportes são uma boa maneira.
O Islam incentiva todos os esportes como natação, tiro, equitação,esgrima.Esses esportes são os mais mencionados no Islam porque são esportes que trabalham o corpo todo e nos ajuda na auto defesa,que também é importante. Isso não significa que outros esportes não possam ser praticados.
O Profeta Muhammad disse:
“O crente forte é melhor e mais amado para Allah do que o crente fraco”.
Entretanto,existem alguns pontos que um muçulmano deve observar ao praticar esportes:
1-Um muçulmano não deve ocupar-se com o esporte na medida em que leva a negligenciar seus deveres religiosos e outros.
2-Cego fanatismo a favor ou contra a  um time não tem nada a ver com o Islam, por isso realmente contradiz os ensinamentos islâmicos pedindo união e amor.O Islam diz que esportes devem ser praticados como forma de aumentar a irmandade,brigas e fanatismo não são permitidos.
3-Enquanto a prática de esportes não deve haver espaço para palavrões, mau comportamento e calúnias.
4-Islam não permite esportes que envolvem ambos os sexos, de uma forma que abre canais para a tentação, sedução e corrupção.
5-Islam rejeita também todosos esportes que agitam desejo sexual ou encorajam perversão moral, como as mulheres praticantes de dança que são observadas pelo público.
6-A vestimenta deve cobrir a Awrah,que é a parte do corpo que não pode ser exposta.No caso da mulher é o corpo todo exceto mãos e rosto,e no caso de homens  a awrah vai do umbigo ao joelho.Portanto a awrah deve ser coberta. 





África do Sul e o futebol



POR DAIANNA CARLA


Desde o final da II Guerra, com a tomada do poder pelo Partido Nacional, a África do Sul ficara rotulada como a capital mundial da segregação racial. Hoje, superadas as diferenças e reestabelicida a democracia, o país foi escolhido para sediar a próxima Copa do Mundo de Futebol em 2010, e assim mostrar para o mundo que é uma nação livre do preconceito e da discriminação.

    No entanto, no final da década de 1940, a política segregacionista instituída com o Apartheid atingiu a todos os setores da sociedade sul-africana. O meio esportivo, por sua vez, não ficou impune às determinações desse regime. Em 1976, o presidente Pieter Botha aprovou um pacote de medidas estabelecendo novas regras para a estrutura esportiva do país, tais como:


1. Cassar as federações unificadas e criar associações específicas para mestiços, indianos e africanos;
2. Criar novas federações raciais, impedindo associações livres;
3. Financiar e ajudar a composição de uma elite negra, reconhecendo sua existência como forma de manter o status quo, e justificando a política segregacionista do regime.


   Se até então a Federação Sul-Africana de Futebol estava suspensa do quadro da FIFA, essas proposições foram determinantes para sua expulsão da entidade. Nesse contexto, o futebol transformou-se num dos principais catalisadores da luta contra o Apartheid, tendo como ponto de referência um clube em especial, o Winnie Mandela Football Club. Winnie era o nome da mulher de Nelson Mandela, homem que liderou a luta pela redemocratização africana, e seu time serviria como refúgio para líderes políticos e sindicais perseguidos pelo regime.


   Em 1991, enfim, com a extinsão do Apartheid, a África do Sul seria readmitida no cenário esportivo internacional, sendo aceita de volta pela FIFA em 1992. Com a vitória de Nelson Mandela, a Bafana Bafana (apelido pelo qual é conhecida a seleção nacional de futebol e que significa "garotos", em uma das línguas negras) se tornaria um poderoso fator de coesão nacional, uma das bases da democracia sul-africana.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Boa ação no esporte: Atleta ajuda concorrente machucada a cruzar linha de chegada

     A estudante Meghan Vogel estava em último lugar em uma corrida promovida no último sábado, 2 de junho, peloOhio High School Athletic Association, no Estádio Jesse Owens, em Columbus, Estados Unidos. Foi então que, nos últimos minutos da prova, se deparou com a penúltima colocada Arden McMath, que passou mal e não conseguia mais correr direito. Meghan poderia ter ultrapassado a concorrente, evitando terminar a corrida em último, mas colocou os braços de Arden em torno de seus ombros e a carregou durante os últimos 20 metros de prova. Na linha de chegada, ainda fez com que a corredora machucada cruzasse primeiro, sendo considerada até justa.

A corrida dos lucros


"Estudo exclusivo revela o perfil dos corredores brasileiros e demonstra o potencial de crescimento do setor no País"


    Ninguém discute que o esporte mais praticado no Brasil é o futebol. Atrás dessa maior paixão do brasileiro aparece uma atividade que cresce, literalmente, a passos largos: a corrida. Basta dar uma olhada nos parques públicos, nos clubes e até nas ruas. Uma multidão de quatro milhões de corredores pratica regularmente esse esporte (eram dois milhões há seis anos). O aumento expressivo do número de atletas despertou os negócios ligados à corrida. Estima-se que a venda de artigos esportivos específicos para corredores, de bebidas como isotônicos e o turismo voltado para o esporte movimentem por ano R$ 3 bilhões. Os valores tendem a crescer. Uma pesquisa inédita realizada pela Ong Corpore e antecipada com exclusividade à DINHEIRO revela que poucas áreas contam com um perfil de praticantes tão qualificado - o que assegura um horizonte promissor para essa área da economia. "Não é exagero dizer que a corrida é o esporte do momento no Brasil", diz David Cytrynowicz, presidente da Corpore, maior clube de corredores da América Latina, com cerca de 250 mil atletas cadastrados.

   Segundo a Corpore, uma única corrida de rua movimenta entre R$ 1,5 milhão e R$ 6 milhões, dependendo da quantidade de atletas vindos de outros Estados. Do total arrecadado, 40% permanecem na cidade-sede do evento, na forma de despesas com turismo, hospedagem e lazer. "Uma cidade como São Paulo, que recebe o maior número de provas, pode explorar a corrida para faturar alto com o turismo", diz Cytrynowicz. Para efeito de comparação, a maratona de Nova York (a mais conhecida do mundo), gera mais de R$ 360 milhões em negócios para a cidadeO presidente da Corpore aponta outro aspecto positivo das corridas: a possibilidade de convívio social. "A corrida é muito mais um elemento de relacionamento entre seus participantes do que um esporte em si", diz Cytrynowicz. Segundo Nelson Evêncio, presidente da Associação de Treinadores de Corrida de Rua, há uma tendência de as próprias empresas estimularem essa prática esportiva. "Cada vez mais companhias utilizam a corrida como forma de melhorar a interação entre os funcionários", diz Evêncio.



Por Paola Morgado

O início da Euro-2012

Ironicamente, o primeiro treino da Alemanha na Polônia para o início da Eurocopa, foi na cidade onde eclodiu a 2ª Guerra Mundial. Ao contrário do que muitos poderiam pensar, os poloneses não criaram um clima hostil e, na verdade, receberam os Alemães muito bem. A seleção da Alemanha, que tem 2 jogadores poloneses naturalizados Alemães, tem história, inclusive no futebol, diretamente ligada aos 2 países sede da Eurocopa, Polônia e Ucrânia. Na década de 40 quando os oficiais Nazistas jogaram contra o Dínamo de Kiev e perderam as 3 partidas que jogaram, logo após a 3ª derrota os Nazistas perseguiram e mataram vários dos jogadores do Dínamos de Kiev, e hoje, em clima mais amigável, dando início em um lugar que já teve inícios não tão amigáveis quanto o de hoje.

http://globoesporte.globo.com/futebol/eurocopa/noticia/2012/06/unida-pela-historia-alemanha-recebe-11-mil-em-primeiro-treino-na-polonia.html




Por: Paulo Victor Rubim

terça-feira, 5 de junho de 2012

Londres consome R$ 3 bi com sedes olímpicas, menos que Pequim; Rio orça metade desse valor


     Capital da Inglaterra, e do esporte dentro de pouco menos de dois meses, Londres já se vê preparada para a Olimpíada.
     A um custo aproximado de R$ 3 bilhões (ou um décimo da previsão total de gastos com o evento), os organizadores praticamente finalizaram os trabalhos nas 30 sedes olímpicas.Foi levantada neste início de 2012, que a cotna batia em R$ 2,917 bilhões.
     O número final será inflado pela preparação de pontos turísticos da cidade que terão provas ao ar livre (como Hampton Court e The Mall), necessidades de última hora e aprontos finais. Esse processo inclui a instalação, entre outros, de itens como áreas VIPs, placares eletrônicos, equipamentos de cronometragem, bilheterias, balcões de informação e lixeiras.
     Mesmo assim, a Grã-Bretanha conseguiu ser mais econômica que a China, que consumiu com as sedes olímpicas cerca de R$ 450 milhões a mais para viabilizar a Olimpíada de 2008.
     A Olimpíada do Rio-2016, daqui a quatro anos, previu em seu dossiê de candidatura um investimento de R$ 1,518 bilhão, entre verba pública (R$ 953 milhões) e originária do Comitê Organizador (R$ 565 milhões), nas instalações olímpicas.
     O Estádio Olímpico de Londres, local das disputas do atletismo, foi o que mais ônus causou para os cofres londrinos. Saiu por R$ 1,35 bilhão e foi finalizado em março de 2011, três meses antes do prazo previsto. O mais importante palco dos Jogos Olímpicos (abrigará também as cerimônias de abertura e encerramento) tem capacidade para 80 mil pessoas.
     Somados, os 30 locais de provas da Olimpíada deste ano têm capacidade para receber 711,4 mil pessoas simultaneamente. O maior é o estádio de Wembley, que, lotado, comporta 90 mil torcedores.


Por Paola Morgado


Projeto Porto Olimpico - Curiosidade


                                                              
     "Localizada na área central, vizinha ao centro tradicional de negócios e cuja história está estreitamente associada ao desenvolvimento urbano da cidade, a região do Porto do Rio vem passando por um processo de esvaziamento e degradação. A vinda de equipamentos olímpicos para a Região Portuária e o seu legado pós-Jogos irão contribuir para o sucesso do projeto de revitalização desenvolvido pelo município, o Projeto “Porto Maravilha”, como um catalisador de transformações positivas e duradouras na Cidade                                                                                                                                                                           Dentro do projeto Porto Maravilha há uma área de 145.500 m², denominada Porto Olímpico. No local serão construídas Vilas para Acomodações, hotéis e centro de convenções. O projeto do Porto Olímpico foi definido a partir de um concurso realizado pela Prefeitura em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). João Pedro Backheuser é o autor do projeto vencedor, desenvolvido em parceria com um escritório de Barcelona."
INVESTIMENTO ESTIMADO: 
·          R$ 316 milhões


         Por Paola Morgado

Novo Maracanã está a 46% da conclusão da reforma


"Restando nove meses para a conclusão, Maracanã chega a 54% de execução e segundo Ícaro Morendo, presidente da Emop, trabalhos serão acelerados."



     Os trabalhos no canteiro de obras serão acelerados. A previsão é que a reinauguração ocorra em fevereiro de 2013. No último mês, quando a construção atingiu 50%, a reforma passou a contar com 5,4 mil operários e 20 frentes de trabalho. A reforma do estádio avançou 22% nos primeiros cinco meses do ano - de 32% a 54%.
     De acordo com a previsão do Consórcio Maracanã Rio 2014, o perímetro das arquibancadas estará fechado até julho. As arquibancadas superiores estão em processo de montagem das partes sobrepostas. A estrutura da parte inferior já está praticamente concluída. As intemediárias, por sua vez, terão 12 módulos de vigas metálicas e 180 vigas no total.
     A reforma está orçada em R$ 883,5 milhões, dos quais R$ 170 milhões já foram empregados na obra. Parte do investimento vem da linha ProCopa, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com empréstimo de R$ 400 milhões. Até o momento, o banco liberou 20% do montante - em agosto do ano passado, foi assinado um contrato no valor de R$ 80 milhões. O novo Maracanã receberá três jogos da Copa das Confederações. Além da final, no dia de 30 de junho de 2013, será palco de duas partidas da primeira fase, nos dias 16 e 20. Um ano depois, o estádio terá sete jogos da Copa do Mundo, incluindo a partida decisiva, no dia 13 de julho de 2014.


Por Paola Morgado.

Oportunidades de empregos crescem com a chegada da Copa e das Olimpiadas


"Até 2016, o Estado terá de 8% a 9% da empregabilidade formal ligada à indústria do turismo"

     
     O pais vive um momento de zelo com a movimentação das cidades para receber importantes eventos esportivos como a Copa do Mundo e Olimpiadas. São novas e modernas estruturas, desenvolvimento no turismo e planejamentos eficientes de politicas publicas. Esses (e outros) fatores tornam as capitais atrativas e a consequencia é boa: a valorização das mesmas.


     
     Sede dos próximos dois maiores eventos esportivos do miundo, o rio corre contra o tempo para dar conta de acomodar as milhares e milhares de pessoas que vão invadir a cidade em 2014 para a copa do mundo e, em 2016, para as olimpíadas. Ate o anos dos jogos, pelo menos 36 novos hotéis serão construídos no estado e, com isso, alavancar a geração de empregos no setor de turismo.
   A associação brasileira da industria de hotéis do RJ estima que, para cada quarto de hotel, quatro novos empregos serão criados.
    Um dos setores que apresenta boa atividade na geração de novas oportunidades e breves possibilidades relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpiadas de 2016, é o turismo, que é responsável pela criação de 7,2 milhões de vagas no páis, das quais 870 mil se referem ao futebol. 
    
Só a capital até lá, vai ganharm ais de 17 mil empreendimentos, distribuídos em bairros como Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca. Juntos, esses novos hotéis representam a abertura de cerca de mais 40 mil empregos ligados ao turismo.
     Na visão de Pedro Novais, ministro do Turismo, durante os jogos 3,6 milhões de pessoas devem transitar pelo país, 600 mil vindas de outras nações. esse segmento representa 3% do total do PIB, mas pode chegar até 8% em 2020 por meio de cursos de capacitação profissional. Durante a Copa, cerca de 1 milhão de oportunidades de qualificação serão oferecidas para as areas de idiomas, gastronomia, saúde, informática, segurança e hotelaria.




Por Paola Morgado

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Implicações econômicas da copa do mundo 2014 no Brasil

     A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil tem sido motivo de grande polêmica na sociedade. De um lado há os que são a favor, apostando em grandes investimentos em infra-estrutura e desenvolvimento interno. Já outros desacreditam os projetos do governo e dizem que o evento trará grandes gastos públicos, e afirmam que tal capital deveria ser investido em setores mais carentes, como saúde e educação.
Para tanto se devem analisar os investimentos públicos realizados durante o pré-evento e mesmo durante o evento.    
     A Copa de 2014 é a oportunidade para o país dar um salto de modernização e apresentar não só sua capacidade de organização, como também força econômica para captar investimentos e os muitos atrativos que podem  transformar o país em um dos mais importantes destinos turísticos do mundo a partir de um futuro próximo. Capaz de gerar lucros para setores direta ou indiretamente envolvidos, o evento traz visibilidade ao país.

    Os fatos estilizados do passado mostram que, no ano do evento, o PIB cresce menos do que nos anos anteriores, em função de fatores como: redução do ritmo de investimentos associados ao evento; redução do número de horas trabalhadas pela população em geral durante o período da Copa; e uma redução do influxo de turistas não aqueles que vêm para presenciar o evento, mas os demais, afastados pelos preços mais elevados de passagem/hospedagem praticados no ano do evento. Não obstante, nos anos seguintes o crescimento do PIB nos países que sediaram a Copa do Mundo voltou a acelerar, avançando em um ritmo maior do que o observado antes da realização do evento.
     Os principais casos de sucesso de países que sediaram eventos esportivos são Barcelona-92 e Sydney-2000. Os elementos cruciais desse sucesso foram o planejamento prévio para reduzir a construção de obras a, a custo significativamente mais elevado; Investimentos muito mais focados em infra-estrutura urbana do que desportiva; Revitalização de áreas urbanas degradadas; e promoção turística do país no exterior, ou seja, esses eventos foram utilizados como um meio de transformar essas cidades e não foram vistos como um fim em si.
    Certo é que a economia do país passará por um efeito alavanca, em que todas as áreas terão ganhos. As cidades que sediarão os jogos serão as primeiras beneficiadas com grandes projetos de infra-estrutura, como a preparação dos estádios, ora recuperando os já existentes, ou pela construção de novos prédios, além da reformulação do sistema de transporte público, melhoria no sistema de segurança e até mesmo na movimentação da iniciativa privada na infra-estrutura de turismo, com a construção de novos hotéis, restaurantes, o que inevitavelmente acarretará a geração de empregos em diversos setores da economia.
 
Por: Lívia Valladares 

O impacto do esporte na economia e a opinião da população

Por Paola Morgado


O esporte já representa uma parcela expressiva do PIB de vários países, e com impacto cada vez maior nos indicadores econômicos.
Foi divulgada uma pesquisa da Folha de SP, com dados interessantes. Por exemplo, 57% dos entrevistados se dizem contra o investimento público nas “arenas da Copa 2014″.
Parece ser cada vez mais perceptível aos olhos da população um descontentamento em relação a mega eventos como Copa Fifa e Olimpíadas. E na opinião de boa parte das pessoas, Copa e Olimpíada não são prioridades para o país, e que os recursos públicos devem ser direcionados para as “reais” prioridades, como saúde e educação.
Devemos considerar em primeiro lugar, que todo investimento público deve observar algumas premissas, entre elas o efeito multiplicador que o mesmo terá na economia do país. Investir num equipamento esportivo sustentável que tenha o poder de revitalizar determinadas áreas urbanas, que promova a geração de riquezas e emprego, e que contribua de alguma forma para a iniciação e prática desportiva da população, é um bom exemplo. Se isso não é prioridade, o que seria? Isso também é investir em saúde. 
O outro ponto da pergunta é a questão “arenas da Copa”. Ora, não podem e não devem ser vistas como tal. Estamos falando de reestruturar nossa infra esportiva, que servirão para tudo aquilo que citamos antes para um ciclo de pelo menos 40 anos. Não são “arenas da Copa”. São arenas esportivas. Ponto. A palavra chave é sustentabilidade. Colocar recursos públicos em elefantes brancos* é uma coisa (e por isso critico a escolha de determinadas sedes e projetos), mas não precisa ser assim. Infelizmente, os maus exemplos causam um efeito devastador na opinião pública.

*Elefante Branco é um termo utilizado na política para se referir a obras públicas sem utilidade.

Ramadã é desafio extra para atletas muçulmanos durante a Olimpíada

Por : Danda Brittes


Nos jogos olímpicos de 2012, os atletas muçulmanos terão mais um desafio: este ano, o Ramadã (período religioso muçulmano de quatro semanas em que todos devem jejuar do nascer ao pôr-do-sol) iniciará uma semana antes dos jogos. 
Sabe-se que qualquer atleta deve se alimentar regularmente para o bom desempenho esportivo, principalmente antes de uma competição tão importante quanto as Olimpíadas. Sabe-se também que para qualquer pessoa religiosa, seguir as doutrinas é essencial para conseguir aquilo o que ser quer. Nesta situação, começa uma discussão sobre o que é mais importante se empenhar na carreira, ou seguir suas religião?
O ciclista da Malásia Azizulhasni Awang optou por adiar seu jejum do Ramadã para depois dos jogos, pois disputa por medalha e acredita que jejuar por tanto tempo pode prejudicá-lo, porém há atletas que dizem que o período do Ramadã é tão cheio de energias e espiritualidade que pelo contrário eles ficam ainda mais focados.




Baseado nesta matéria.


A Cultura do Esporte e o Legado da China - Beijing 2008


Por: Caroline Costa


Aos olhos do mundo, a China é bem conhecida como uma nação de vasta representação histórica, com uma civilização fascinante e desenvolvida há milhares de anos. O que poucas pessoas sabem é que, na China, os esportes contam com um histórico tão rico e honorável quanto a própria civilização.
Relíquias antigas encontradas em sítios arqueológicos indicam que a prática dos esportes e dos exercícios de condicionamento físico já eram comuns ao povo chinês, num período que resgata de 4 a 10 mil anos de história. Atividades físicas como o uso do arco e flecha (shejian) e o levantamento de peso (juding) encontram registros na remota Dinastia Zhou Ocidental (1,066 AC- 771) e demonstram evidente identificação com os conceitos de Esporte na atualidade.

Durante milênios de história na China, os esportes cresceram em harmonia com o desenvolvimento econômico, político e militar. Uma ampla variedade de atividades esportivas ganhou popularidade, de maneiras distintas, em vários períodos. Muitos foram os nomes adotados, de acordo com as localidades em que os esportes eram praticados e com as propostas que estes traziam.


Esportes de desempenho e entretenimento como a esgrima e o touhu (disparo de flechas em jarros de vinho) eram comuns nas primaveras e outonos do Período das Guerras de Estados (770-221 AC). O tão aclamado futebol brasileiro deve celebrar suas raízes no cuju, que ao lado do baixi (precursor da ginástica acrobática) teve suas origens registradas na Dinasia Han (206 AC- 220). O polo ou jiju encontra registros na Dinastia Tang (618-907) e os bingxi 
(jogos no gelo), na Dinastia Qing (1644-1911).


O interesse pelo condicionamento físico e mental encontrou no daoyin a chave para um dos maiores legados da Cultura do Esporte na China para o mundo. Os exercícios físicos e de respiração combinados com a auto-massagem e o wuqinxi (forma dos cinco animais), desenvolvidos na Dinastia Han, representam hoje um dos maiores tesouros mundiais no sentido do aprimoramento físico e mental: a Arte Marcial Chinesa ou wushu.
Os esportes na China Antiga experimentaram extrema riqueza e diversificação. Com características próprias do charme oriental, do compromisso com a saúde, dos valores terapêuticos e de entretenimento, os esportes constituem uma unidade fundamental da civilização chinesa.


Hoje, num contexto de tecnologia, com o complemento científico nas práticas desportivas em caráter global, o entendimento do legado do esporte como um tesouro da humanidade encontra-se realçado.
Em 2008, este que é o maior espetáculo do mundo terá como cenário a fabulosa cidade de Beijing, capital da nação que é um dos maiores berços do ideal olímpico. Os Jogos da XXIX Olimpíada acontecem de 8 a 24 de agosto do próximo ano, abrigando as 28 modalidades de verão previstas no programa do Comitê Olímpico Internacional. De acordo com o Comitê Olímpico Chinês (http://en.olympic.cn/index.html), aproximadamente 10.500 atletas são esperados para participar das competições e cerca de 20 mil profissionais da imprensa estarão envolvidos na transmissão global do evento.


Escrever história é resgatar tradições. Fazer história é unificar os povos do globo em nome da paz, do respeito e da amizade. Isso é possível, quando os cinco continentes se abraçam, na ocasião dos Jogos Olímpicos Mundiais.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Infraestrutura de Manaus sendo melhorada pelo esporte

Por Nathalia Diniz






Manaus é a cidade que fica na Floresta Amazônica, e é a capital de Amazonas. A cidade é porta de entrada do estado, já que a maioria dos turistas chegam através do seu aeroporto internacional. Habitam cerca de 1,7 milhões de pessoas, quase metade da população do Estado e graças ao seu Pólo Industrial, detém o 7º maior PIB dentre todas as cidades brasileiras. Apesar disso, Manaus  possui sérios problemas de infra-estrutura, frutos de um crescimento acelerado e sem planejamento e do descaso dos governantes e da própria população. Trânsito caótico, transporte público precário, ruas e avenidas esburacadas, fiação aérea em excesso, internet cara e lenta, igarapés poluídos e arborização urbana quase inexistente, além de um calor muitas vezes insuportável, são algumas das características comuns àquela que se auto-intitula Capital da Amazônia. Com a escolha de Manaus ser uma das cidades como sub-sede da Copa do Mundo de 2014, já foram feitas muitas melhorais. A expectativa é de que a cidade esteja muito melhor daqui a 4 anos. 
Aqui está um texto sobre os planos de melhoria que estão sendo planejados para a capital de Amazonas. 

MUDANÇAS ESTRUTURAIS PREVISTAS
• Com grafismos que reportam a elementos da região como cestaria indígena, traçado de palmeiras ou peles de animais, a nova Arena Multiuso da Copa 2014, de acordo com o projeto, terá capacidade para 40.000 pessoas. No entorno está prevista a construção de um complexo com edifícios comerciais, acomodações, consultórios, centro comercial, centro de convenções, entre outros.
NA CIDADE
• Novos centros de treinamento;
• Novos hotéis;
• Ampliação da infraestrutura de comunicação;
• Ampliação e modernização do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes;
• Renovação do sistema de transporte e logístico da capital;
• Revitalização do Centro Histórico.



Fonte: http://www.seplan.am.gov.br/potencial-economico/site/pagina_interna2.php?cod=22
          http://www.confea.org.br/media/am_palestra9.pdf

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O ESPORTE E A ECONOMIA



Por Daianna Carla
O esporte já representa uma parcela expressiva do PIB de vários países, e com impacto cada vez maior nos indicadores econômicos.
A seguir apresento alguns dados de um estudo da Sheffield Hallam University da Inglaterra, com alguns números que tornam mais concreta a percepção da importância do esporte, futebol incluso, nas Economias, e que servem também para algumas reflexões pertinentes sobre o conceito de “prioridade” na agenda interna de um país.
Acaba de ser divulgada uma pesquisa da Folha de SP, com dados interessantes. Por exemplo, 57% dos entrevistados se dizem contra o investimento público nas “arenas da Copa 2014″. E vou ficar apenas com esse dado pois o objetivo deste post não é a análise da pesquisa.
Eu já escrevi sobre isso. Percebo que é cada vez mais perceptível aos olhos da população um ranço em relação a mega eventos como Copa Fifa e Olimpíadas. E na opinião de boa parte das pessoas com quem converso, argumentam que Copa e Olimpíada não são prioridades para o país, e que os recursos públicos devem ser direcionados para as “reais” prioridades, saúde e educação, as de sempre.
Sobre a pergunta da pesquisa, cabem dois comentários. Devemos considerar em primeiro lugar, que todo investimento público deve observar algumas premissas, entre elas o efeito multiplicador que o mesmo terá na Economia do país. Investir num equipamento esportivo sustentável que tenha o poder de revitalizar determinadas áreas urbanas, que promova a geração de riquezas e emprego, e que contribua de alguma forma para a iniciação e prática desportiva da população, é um bom exemplo. Se isso não é prioridade, o que seria ? Isso também é investir em saúde. O outro ponto da pergunta é a questão “arenas da Copa”. Ora, não podem e não devem ser vistas como tal. Estamos falando de reestruturar nossa infra esportiva, que servirão para tudo aquilo que citamos antes para um ciclo de pelo menos 40 anos. Não são “arenas da Copa”. São arenas esportivas. Ponto. A palavra chave é sustentabilidade. Colocar recursos públicos em elefantes brancos é uma coisa (e porisso critico a escolha de determinadas sedes e projetos), mas não precisa ser assim. Infelizmente, os maus exemplos causam um efeito devastador na opinião pública.
E qual a conexão entre a pesquisa da Folha e o estudo da Universidade inglesa ?
Vamos a ele.
Algumas conclusões são notáveis. O esporte ocupa hoje um papel na Economia inglesa sem paralelo nos últimos 25 anos.
2,3 % de todo o consumo da ilha, está ligado aos esportes, que emprega 1,8% de toda a mão de obra, num total de 441.000 trabalhadores.
O PIB esportivo, que em 1985 se situava em £ 3,3 bilhões, saltou para £ 17,3 bilhões no período 2008/09, um salto superior a 500%.
O futebol é responsável por grande parte desse resultado, mas os demais esportes tem contribuído decididamente para que a Economia esportiva cresça mais que proporcionalmente em relação aos demais setores.
Os crescentes valores alcançados pela aquisição de direitos de mídia da Premier League, tem sido o maior responsável pela contribuição do futebol.
Apesar da região de Londres contribuir com a maior parte do resultado nominal, em termos “per capita”, a região de East England possui o maior consumo, com £ 404 anuais em média.
Não existem estudos recentes confiáveis sobre Economia do Esporte no Brasil, mas algumas projeções antigas estimam algo entre 1,5 e 2% do PIB a participação do setor esportivo. Nos EUA, já estaria beirando os 3%.
O próximo estudo relativo ao período 2009/10 que se encerrará em outubro próximo, bem como os dos períodos pré Olimpíadas, deverão apresentar resultados mais expressivos ainda.
Depois desses dados, será que alguem ainda acha que esporte, além de todos os benefícios de saúde e inclusão social, não é prioritário para algum país ?

Arábia cria comitê para permitir a prática de esportes entre as mulheres.












Fonte : GLOBOESPORTE.COMArábia Saudita
POR : KERINDÊ
Apesar da forte oposição dos religiosos conservadores à atividade esportiva do sexo feminino, o jornal Al-Watan informou neste sábado que a Arábia Saudita criou um comitê ministerial para permitir a prática esportiva entre as mulheres em seus respectivos clubes
Alto funcionário da Presidência Geral da Previdência da Juventude da Arábia Saudita, Abdullah al-Zamil afirmou que a comissão foi formada para acabar com o "caos" em torno da presença de mulheres em clubes desportivos.
"A missão do comitê é focado na construção de um sistema para esses clubes", anunciou o jornal, de propriedade de um membro da família real saudita.
Um membro do corpo superior chegou a alegar em 2009 que meninas não deveriam praticar esportes para não perder a virgindade. Enquanto nas escolas privadas as meninas são autorizadas a fazer aulas de educação física, nas escolas estatais elas são proibidas de praticar esportes.
A Presidência Geral da Previdência da Juventude só regula clubes masculinos e recentemente foi citado dizendo que não iria apoiar as mulheres da delegação da Arábia Saudita nas Olimpíadas. Provável representante do país em Londres, Dalma Malhas passou por isso quando defendeu a Arábia Saudita nas Olimpíadas júnior de Singapura, em 2010, sem qualquer tipo de apoio.
As proibições na Arábia Saudita não se restringem apenas à prática esportiva. As mulheres sauditas também são proibidas de dirigir e precisam da permissão de um parente do sexo masculino para trabalhar, viajar ou abrir uma conta bancária.

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 SER MULHER NO ORIENTE MÉDIO É MUITO DIFERENTE DO QUE SER MULHER EM QUALQUER OUTRA PARTE DO MUNDO.ATÉ NO CENÁRIO ESPORTIVO ESSE POVO É EXTREMAMENTE RIGOROSO QUANDO SE TRATA DO SEXO FEMININO.SEGUNDO O PENSAMENTO ÁRABE " A INFERIORIDADE DA MULHER É IMUTÁVEL ".NO CASO DA ARÁBIA SAUDITA O PROBLEMA É AINDA MAIS DELICADO , POIS  AS MULHERES NÃO PODEM FAZER EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E EM ANO DE JOGOS OLÍMPICOS, MESMO COM ATLETAS CLASSIFICADAS, O PAÍS SE RECUSA A LEVAR ATLETAS FEMININAS EM SUA DELEGAÇÃO. É COMPLICADO ENTENDER E ACEITAR EM PLENO SÉCULO XXI ESSE TIPO DE POLÍTICA DITATORIAL E PRECONCEITUOSA.TALVEZ O ESPORTE E A CRIAÇÃO DESTE COMITÊ SIRVA COMO UM PRIMEIRO PASSO PARA O AVANÇO NESSA LUTA PELA LIBERTAÇÃO DELAS.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Povo Brasileiro Empolgado com as Olimpíadas. E os políticos?

Os brasileiros já adquiriram 31 mil ingressos para as Olimpíadas. Números expressivos pra um país que vai adentrando numa pequena crise econômica e que pouco investe no esporte, tirando o futebol e outras poucos esportes. Notícias saem aos montes da falta de estrutura dada aos atletas brasileiros, atletas que tem que ir andando aos seus treinamentos, atletas que treinam e academias de baixíssima qualidade, esportes sem patrocinadores e sem incentivo do estado para continuar os treinamentos e disputar competições. Apesar de tantos empecilhos e tanta falta de estrutura o Brasil vai impressionando, principalmente nos Jogos Paraolímpicos, que vem conquistando resultados expressivos nas últimas competições como um nono lugar em 2008 em Pequim. Apesar da lerdeza do governo brasileiro no investimento de infra-estruturas, projetos vem sendo feitos e alguns chegando perto de acontecer. Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, vem fazendo metas e conseguindo patrocinadores para a delegação Paraolímpica para conseguir resultados mais expressivos, e que vem sendo conquistados.
Confiança em alta ou apenas motivos para viajar e conhecer novos lugares? Pelos números expressivos de ingressos comprados para certas modalidades, o brasileiro parece estar confiante no bom desempenho do Brasil nas Olimpíadas, que implicaria em maiores investimentos no esporte no Brasil e que logo implicaria em melhoria de vida da população em geral e para não fazermos feio nas Olimpíadas no Brasil, em 2016. Esperamos que consigamos mais resultados e que se mobilizem mais ainda para o desenvolvimento do esporte no Brasil, porque junto do esporte bem desenvolvido e bem estruturado vem o retorno à população e a economia do país, patrocinadores chegam mais e o dinheiro flui.

http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/noticias/0,,OI5787169-EI19410,00-Presidente+do+Comite+Brasileiro+promete+setimo+lugar+na+Paraolimpiada.html

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=10&id_noticia=182234

domingo, 29 de abril de 2012



A seleção brasileira da Copa de 1970 e a ditadura militar

Momento histórico marcou consolidação de um regime e de uma entidade que rege o futebol no país até hoje

Na Copa do mundo de 1970, a música tema dos jogos do Brasil, que emocionou um país, fazendo os cidadãos sentirem na pele uma sensação de nacionalismo com a esperança de que um dia o Brasil vai dar certo, "Pra frente Brasil" nos conduz a imaginar que a nação está trilhando no caminho certo e que os governantes (da época), nada mais queriam do que nos "salvar" dos riscos que corríamos com os "comunistas malvados" que aprontavam uma enorme baderna sem um motivo aparente só para atingir a moral e os bons costumes ditados pela sociedade elitista da época.
A música é bem clara quanto ao apelo do governo militar de que a população deveria se unir para seguir em frente e não deixar quebrar a corrente: "noventa milhões em ação... É aquela corrente pra frente... Parece que todo Brasil deu a mão...", fazendo uma analogia dos jogos da seleção nacional de futebol no mundial do México com a luta do governo contra a "ameaça vermelha" citada acima.

Vamos aos fatos históricos:

No torneio sul-americano das eliminatórias do mesmo mundial, no ano de 1969, João Saldanha era o técnico da esquadra canarinho e classifica o Brasil, com Pelé em campo, para o torneio máximo do futebol mundial organizado pela Fifa. Saldanha montou a base dos melhores jogadores brasileiros, preparados e organizados para que a seleção brasileira trouxesse a posse definitiva da taça Jules Rimet.
A situação política no país era tensa e no mesmo ano da disputa das eliminatórias foi instituído o AI5 (Ato Institucional número 5), um ato autoritário imposto pelo então presidente da República Arthur da Costa e Silva, que praticamente sufocava por completo os direitos de livre expressão do cidadão e que prometia uma verdadeira "caça às bruxas" contra aqueles que eram contrários ao governo militar e seus propósitos, coibindo por completo as ações dos movimentos sociais.
O general Costa e Silva afastou-se do governo por problemas de saúde e em 30 de outubro de 1969 assume Emílio Garrastazu Médice, que era entusiasta do futebol e entendia muito bem como aproveitar a paixão nacional pelo esporte para fazer a propaganda pró-ditadura, provocando, inclusive, a saída do técnico João Saldanha (que nutria uma grande simpatia aos movimentos de esquerda e há quem diga de uma estreita ligação dele com o PCB), exigindo a convocação de Dario, o Dadá Maravilha.
Com personalidade forte, o comandante da seleção afirmou que o presidente deveria se preocupar em escalar o ministério e que o time que iria para Copa do Mundo era preocupação da comissão técnica, custando, assim, seu cargo frente à CBD (atual CBF). Quem foi chamado para assumir a vaga foi Zagallo, que havia sido campeão da Copa como jogador em 1958 e 1962, vindo conquistar o título de 1994, no mundial dos EUA, como auxiliar técnico.
O Brasil vivia período de incertezas políticas e os ânimos precisavam ser acalmados. Para isso, Médice usou uma tática dos imperadores romanos para que se esquecesse do período turbulento dos anos de chumbo: a política do "pão e circo". A CBD recebeu todo o respaldo governista para que o time fosse comparado com o próprio país, ficando a imagem de que se o Brasil desse certo no futebol, também daria certo no regime proposto pelos militares até então, mostrando que a ditadura não era tão ruim quanto se mostrava (na visão da propaganda militar).
O Brasil tinha em seu elenco o melhor jogador de todos os tempos (menos para os argentinos, que elegeram Maradona.), que foi aclamado rei: Pelé era o modelo ideal de atleta e disciplina o qual se pregava na ditadura. Era o principal jogador do elenco e todas as atenções estavam voltadas para ele, mostrando não só sua habilidade técnica, mas também sua postura de um verdadeiro cidadão brasileiro (para os padrões da propaganda proposta) disposto a defender a causa nacional a qual lhe foi imposta, sendo submisso a um propósito maior: todos em defesa do Brasil contra os subversivos que ameaçavam a ordem nacional.
Enfim, a ditadura mostrava a que veio e utilizou do artifício do esporte, sobretudo o futebol, para aplicar sua ideologia do milagre brasileiro.
O Brasil saiu vitorioso, conquistando em definitivo a taça Jules Rimet, fortalecendo ditadura e CBD, mostrando que a proposta imposta pelo braço de ferro dos militares brasileiros, de certa forma, penduraria por mais algum tempo, precisamente mais 14 anos, onde muitos brasileiros e o país, como um todo, pagaram muito caro, colhendo, até hoje, o fruto das sequelas deixadas pelos militares e pensamentos como: "O Brasil só dá certo no futebol...".

Por: Caroline Costa

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Futebol e ditadura

Por: Danda Brites




Achei bem interessante este vídeo porque fala da relação da ditadura com o futebol.Achei que em alguns pontos ele poderia ter se aprofundado mais, mas não deixa de ser um acréscimo para nossa sabedoria.
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/06/professor-explica-influencia-do-futebol-na-ditatura.html

A contribuição dos megaeventos para os países-sede

Por:Danda Brites

" Os megaeventos esportivos mundiais, que passaram a integrar a agenda de grande parte dos governos ao redor do mundo,constituem-se em elementos catalisadores de oportunidades  tanto para empresas quanto para investidores ao influenciar diretamente o desempenho econômico, político e social de um país "


Esse trecho retirado de um artigo publicado pela empresa Deloitte com o apoio do IBRI(Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) chamado "Brasil, bola da vez", fala especialmente da relação dos megaeventos esportivos com o desenvolvimento de um país. O texto mostra com dados de pesquisa numéricos, que o esporte muda todo o panorama de um país, obrigando o governo a se empenhar em alguns setores que antes não eram percebidos dando exemplos como a Alemanha que entre 2003 e 2010 teve o acréscimo no PIB de 8 bi de Euros e gerou 50 mil novos empregos em função da Copa de 2006  e  a África do sul que teve um impacto social,mostrando a capacidade da África.

domingo, 1 de abril de 2012

Etiópia : Um país de superação e grandes campeões.


 Por :Kerindê Hilário





A Etiópia ,oficialmente chamada de República Federal Democrática da Etiópia é a segunda nação mais populosa da África.Com uma história de muitas guerras  políticas, religiosas e étnicas, internas e externas e principalmente o imperialismo europeu sobre as nações africanas, tornou-se um país pobre com sérios problemas em sua estrutura.


Atualmente o esporte tem destacado a Etiópia, principalmente no atletismo.Bekoji, uma cidade de 15 mil habitantes que fica no estado de Oromia, no centro do país, foi visitada na reportagem acima por ser um  celeiro de grandes atletas.Para formação e desenvolvimento desses "grandes campeões" é preciso minimamente de uma pequena estrutura  e nesse ponto aparece o grande problema não apenas Etíope, mas como de toda a áfrica.

Fome,miséria , pobreza e uma expectativa de vida baixíssima de apenas 50 anos são os verdadeiros adversários desses esportistas. A cidade de Bekoji já revelou 22 medalhistas mundias e olímpicos como a atleta Tirunesh Dibaba que hoje mudou-se para capital Adis Adeba justamente a procura de uma melhor estrutura.Interessante é como os técnicos incentivam esses jovens não apenas a treinar , mas também  a estudar  para a formação acadêmica desses jovens e logo diminuir as taxas de analfabetismo que são altas na região. 

Além de virarem grandes estrelas do esporte , os grandes atletas desenvolvidos na Etiópia saem da miséria e passam a ter uma excelente condição de vida , assim como seus familiares.Isso demonstra o quanto o esporte ajuda no desenvolvimento econômico desse povo que já fora muito rico e próspero.


UM LINK ABAIXO DE ALGUMAS CURIOSIDADES E UM POUCO DA HISTÓRIA DO PAÍS.